Exercícios de meia palavra são exercícios de incompletude, em que a nada se supõe um fim em si mesmo. São exercícios de ressignificação da vida após termos seu sentido esvaziado. São exercícios de reencontro com a realidade, com o que há de eu no outro, bem como com o que há do outro no eu.
Busca-se, em palavras, o que nos resta de civilizatório. Palavras estas “que trazem não só o amargor do esquecimento e da finitude dos astros, como também vida”, e que aguardam por serem completadas por essa humanidade que pulsa em meio aos escombros do medo e do caos.