FRUTA MORDIDA, PERFUME DA MATA

Começa e termina na água salgada.
Em um ciclo, contraditoriamente infindável, “Fruta mordida, perfume da mata” constrói uma liga entre naturezas, sentidos e existências.
Não trata sobre rito, mas não brinca com o sagrado.
Não conversa sobre ser religioso/a/e, mas afirma lugares e perspectivas.
Não é uma carta, mas tem remetente, destinatáriA e será enviado como presente e convite.
É um chamado para a sensibilidade.
É o “Sim” ao amor e à paixão saudáveis.
É a afirmação do encontro com a felicidade, a completude e a complementaridade.
Esta obra poética nasceu no dia em que mordi a fruta mais suculenta que experimentei na vida e me recusei a tirar outro pedaço por receio de findar. Olho atentamente por vários ângulos e sempre vejo a marca dos meus dentes e do tamanho da minha boca.
“Fruta mordida, perfume da mata” começa com um cavalo marinho e termina com flores aquáticas flutuantes, partilhando o mesmo mar.

• Código do produto: 95CDE6
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