Neste livro prevalece a lógica de imensos territórios controlados por poucos fazendeiros, ainda vestidos de idade média, que exercem a ordem ao arrepio das novas leis republicanas, estribando sua força política em vínculos de parentesco, rifles, bacamartes, jagunçagem e “valentões a serviço”. São os mineiros tardios, herdeiros de uma organização fundiária patriarcal que remonta ao tempo das bandeiras paulistas, sertão adentro. Aires da Mata Machado Filho, em elegia ao mestre Ambrósio, ressalta a maneira peculiar com que alguns escritores tratam dos temas sertanejos, afirmando ser mais coerente “(...) com a formação mineira manter o seu critério de fidelidade à sintaxe tradicional, aproveitando dos aspectos regionais, além da paisagem, os costumes locais e a posição do homem perante a realidade.
110 Páginas.
14x21 cm.