Na fria cidade de Curitiba, quatro pessoas se apaixonam e decidem se entregar a esse sentimento. E às suas consequências. Uma nova rotina entre dois homens e duas mulheres. O difícil balanço entre os sonhos individuais e os planos coletivos. Uma família que se forma nas sombras de uma sociedade conservadora. Entre a liberdade dos corpos e a responsabilidade dos desejos, maravilhas e catástrofes acontecem. Uma história ardente sobre as políticas do amor e os amores que também são políticos.
Paulo Scott: Uma história contada com sensibilidade, uma história de entregas. Bellé chega a um lugar raro na literatura, um lugar em que a narrativa construída nos afeta e, de fato, nos transforma.
Paula Fábrio: O livro-tesão, de Jr. Bellé, é uma narrativa instigante, capaz de balançar as estruturas do amor e da sociedade a marretadas, ora em linguagem poética repleta de especulações filosóficas, ora em prosa fluida que avança por meio da ação, do humor e do erotismo de alta voltagem. E não só, este romance também é pura pulsão e política.
Marcelino Freire: As histórias, neste “romance dos romances”, vão se enrodilhando. E nos fisgando. É assim a conquista, não é não?
Ondulante.
Toda história de amor não vai para frente nem para trás. Eu sempre digo: toda história de amor “ondula”.
É o mesmo movimento cósmico. Tudo se embrenhando. Perdendo-se. Arrastado por um Buraco Negro. Ou por um Triângulo das Bermudas.
Amor fugitivo.
Amor exilado.
Amor por todos os poros. E por todos os lados. Aliás, é livro para a gente ficar excitado. Eu lia uma página e olhava para o teto. Teto espelhado de motel. De quem é aquele cu que está ali, no alto, pendurado? Aliás, no livro há um verdadeiro tratado sobre o cu. De arrepiar!
Eu me senti representado.
Ao ler Mesmo Sem Saber Pra Onde, eu fui, certeiro, em direção ao meu próprio quarto.
Solitário.
GÊNERO: Romance
144 páginas
14x21cm