Os livros Viagem primaveril – Viagem outonal são as duas primeiras partes-viagens de uma obra sempre curso, intitulada Para ir ... a caminho. O que deu fundo e solo para a construção da obra (dos livros) são os aprendizados e diálogos poéticos provindos e produzidos por e entre pensamentos diversos, mas que se unem ao Caminho/Tao/Uno, a saber: com Guimarães Rosa e seu pensamento sendo na paridade; e da imanência e mesmidade das e entre as coisas por meio de um zen-budismo e taoísmo. Assim é que a(s) obra(s) surge(m) como uma tentativa e aprendizagem poéticas de traduzir e se circunscrever, da maneira mais simples e profunda possível a partir da tensão entre dobras e desdobras, em questões como Morte, Vida, Tempo, Existir, Viagem, entre outras.