Os poemas de Jonas Pessoa, reunidos em Arraia de Vidro, cumprem essa função de resistência diante do esgarçamento constante dos horizontes que a nós são apresentados. No livro, o leitor compreenderá que o homem, que não se sensibiliza diante do sofrimento de seu semelhante, está em débito com sua própria humanidade, como explícito no poema Definição, quando o poeta canta: “a luz elétrica da usina/não ilumina as desgraças dos meus irmãos/o desassossego dos oprimidos/é parte dos sonhos que perdi...”
Fernando Freire
GÊNERO: Poesia
114 páginas
14x21cm