O livro “A Vida é Tudo Aqui Que eu Não Sei” parte da inspiração em uma cerimônia intitulada potlatch que é praticada entre tribos indígenas da América do Norte, como os Haida, os Tlingit, os Salish e os Kwakiutl. Trata-se de uma festividade religiosa de homenagem, geralmente envolvendo um banquete seguido por uma renúncia a todos os bens materiais acumulados pelo homenageado — bens que devem ser entregues e partilhados a parentes e amigos. Nesta obra aqui apresentada está presente a inspiração nessa festa e nesse ideal do compartilhamento com o outro, ou seja, a latente presença de um nós marca os textos aqui apresentados. O dividir um tempo poético.