O Jipe Amarelo é mais que um veículo, é um deslocamento ao passado, a um sentimento fixado num tempo, a uma expectativa vivida que restou consolidada como se fosse uma pintura em óleo sobre tela.
Pé na areia, brisa no rosto, notas saídas de um violão velho e batido, planos românticos como em um filme açucarado. Quem nunca se perdeu em um amor que dispara o peito, se deparou com mil promessas para o futuro e ficou apenas com uma foto perdida em alguma gaveta cheia de bilhetes antigos?
Os poemas do Jipe Amarelo nasceram em uma época de dúvidas e reflexões. Foram despertados por uma música ouvida no rádio (Partilhar, de Rubel). E enquanto contam uma história, revelam ao mesmo tempo um desejo de escapar da realidade, uma fuga do dia a dia, tão comum e tão presente no imaginário de muita gente.